Como descartar equipamentos médicos obsoletos?

Conforme os anos foram passando, ficou cada vez mais fácil compreender a importância de reaproveitar materiais. E quando se fala em resíduos de produtos tecnológicos, aos poucos, foram encontradas maneiras seguras e eficazes de aproveitar melhor os insumos pertencentes à anatomia desses aparelhos.

E dentre as inúmeras responsabilidades pré-atribuídas aos hospitais, uma das mais importantes se refere justamente ao descarte correto dos equipamentos médicos obsoletos. Afinal, assim como equipamentos eletroeletrônicos, essas tecnologias precisam ter o final de sua vida útil devidamente controlado.

Como descartar equipamentos médicos obsoletos?

Existem leis que ditam como o descarte de equipamentos hospitalares deve ser feito. Em especial a Lei 12.305/2010, que obriga as instituições a destinarem os seus resíduos de forma responsável ambientalmente.

Sendo assim, o descarte deve ser feito por empresas especializadas. Pois elas possuem estrutura e soluções inteligentes conforme o estado dos equipamentos hospitalares.

Com estrutura e soluções inteligentes, estamos nos referindo à logística, recondicionamento, manufatura reversa e à reciclagem, afinal, o descarte correto desses materiais tem por objetivo a recuperação dos recursos naturais, preservando o meio ambiente através da não-poluição.

Se na sua instituição hospitalar existem equipamentos médicos obsoletos, eles precisam ser encaminhados a empresas especializadas. Pois não se trata somente de uma questão legal, mas também uma questão de responsabilidade ambiental.

Como lidar com equipamentos médicos obsoletos?

Ao contrário de eletroeletrônicos domésticos, os equipamentos médicos não podem se desgastar facilmente, nem ter uma vida útil muito curta. Já que seus custos são altos e o funcionamento dos mesmos é essencial para o atendimento aos pacientes.

Tendo isso em vista, a melhor maneira de lidar com equipamentos médicos obsoletos, é com o gerenciamento de obsolência. Mas o que isso quer dizer?

É óbvio que a obsolescência de produtos é algo natural, mas existem alternativas que corroboram para que eles durem mais e, consequentemente, ajudem a instituição a reduzir os custos.

Sendo assim, esse tipo de gerenciamento tem por objetivo a administração dos equipamentos de forma econômica, evitando gastos desnecessários com o material.

Por exemplo: alguns componentes têm uma vida útil bem menor que o produto final. E mantê-los em constante reposição é uma excelente alternativa para que o equipamento como um todo não deixe de funcionar por conta de um pequeno ítem.

Mas lembre-se que, assim como os equipamentos hospitalares, seus componentes também se tornam obsoletos com o passar dos anos. E para driblar esse desafio, é possível encontrar componentes parecidos no mercado, os quais cumpram o mesmo propósito que o original.

Essa, por mais que seja estranha, é uma possibilidade altamente segura. Afinal, esses materiais são protegidos por muitas patentes antes de chegarem ao mercado.

Além disso tudo, uma das possibilidades mais eficaz a ser tomada, é a manutenção preventiva.

É de vital importância encontrar problemas antes mesmo do equipamento dar indícios de futuras falhas. Não se pode fazer a manutenção somente quando o produto estiver com sérios problemas.

Por isso, a manutenção preventiva é essencial. Pacientes e equipes podem ser colocadas em risco caso essa cultura não seja instaurada na rotina do hospital.